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FIARTE: Evento fomenta diálogo entre o artista e o público

É com o objectivo de despertar a cidade e a região Centro para as artes plásticas e para a indústria criativa que o Movimento Artístico de Coimbra (MAC) se lança na organização de uma feira internacional. Durante dez dias, pretende-se estabelecer uma ligação entre os vários públicos e as diversas formas de expressão artística.

A FIARTE-ArtEuropa 2011 é inaugurada amanhã (sexta-feira), pelas 18h00, e vai decorrer até 10 de Abril, na praça da Canção, em Coimbra, junto ao rio Mondego.

Durante dez dias, para além do convite para descobrir as galerias representadas neste evento e as obras criadas por mais de duas centenas de artistas plásticos, nacionais e estrangeiros, no domínio da pintura, escultura, fotografia e instalação, o público tem ainda a possibilidade de assistir a inúmeras conferências e comunicações, em que participam, como oradores convidados, especialistas, académicos, mestres e professores universitários ligados à temática da Arte e da História da Arte.

“Não vamos apenas apresentar arte. Vamos, também, falar sobre arte”, explicou o coordenador do ciclo de conferências, Joaquim Baptista, em entrevista recente à Rádio Regional do Centro (96.2 fm).

Para viabilizar a realização desta feira, que corresponde a um projecto acalentado pelo MAC há cerca de dois anos, foi instalada na praça do Canção uma tenda com mais de 2 000 metros quadrados de superfície coberta.

Para além do espaço reservado a sala de conferências, o recinto, criado especialmente para acolher a FIARTE 2011, está servido por dois bares e um restaurante, espaços destinados às galerias, associações de artistas e outras representações, e uma área de exposição geral, com a designação de “Labirinto de Arte”, que conta com a participação de 95 artistas e onde estão expostas mais de uma centena de obras.

“A FIARTE é um projecto colectivo, apoiado pelos artistas e pelas organizações de artistas. Mais do que uma feira internacional, este é quase um processo de intervenção”, sustenta Mamede de Albuquerque, presidente da Direcção do MAC.

A partir de amanhã e até ao dia 10 de Abril, o evento vai contar com diversas actividades paralelas que, segundo Albuquerque, “vão enriquecer a feira e estabelecer o elo de ligação entre as artes plásticas, a indústria criativa e as outras linguagens ou formas de expressão no domínio da intervenção artística”.

O objectivo do MAC é gerar impacto no quotidiano de Coimbra e da região Centro e criar uma feira que, realizando-se anualmente, seja capaz de promover a socialização entre as várias formas de expressão artística, envolvendo a música, o teatro, a ciência e outras vertentes da arte. Mamede de Albuquerque lembra a importância de “estabelecer entre o artista plástico e o público um diálogo primordial, que não tem acontecido”.

Organizada pelo MAC, a FIARTE conta com a participação da Associação de Amigos e Artistas Galaico Portugueses, Associação Didáctica e Recreativa de Arte e Saber (Lousã), CulturArte (Caldas da Rainha), Tertúlia Associativa de Arte e Cultura Torrejana (Torres Novas), Núcleo de Arte de Riachos e Rede de Arte Nacional, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e a colaboração da Escola Universitária das Artes de Coimbra.

Para além de Portugal, a feira congrega artistas dos Estados Unidos da América, Inglaterra, França, Espanha, Polónia, Brasil, Cuba, Holanda, Guiné Bissau, Timor, China, Japão e Itália. Mário Silva, reputado pintor conimbricense, é o comissário nacional do evento, representado a nível internacional pela artista plástica francesa Martine Allart.

A expectativa da organização, baseada num estudo prévio ao evento, é de receber cerca de 50 000 visitantes, envolvendo quatro cidades, sete associações de artistas e nove escolas. Os bilhetes que garantem o acesso ao recinto custam cinco euros.

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